sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dragão e a Psique!

Dragões ou dragos (do grego drákon, δράκων) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Muitos antropólogos e psicólogos que trabalham sobre o tema dos arquétipos, como C. G. Jung, afirmam que o dragão representa uma das figuras transcultuais mais ancestrais da história humana. É a percepção de que a nossa identidade profunda, o nosso eu, não nos é dado simplesmente pelo fato de sermos humanos. Ele tem que ser conquistado numa luta diuturna, marcada por ameaças e lutas.
Esta situação é representada pelo dragão, nosso inimigo principal. Ele quer devorar o Eu ou impedir que se liberte e faça o seu caminho de autonomia e de liberdade. Só assim seríamos plenamente humanos.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Seu Jorge é um Gato!

Seu Jorge é um gato adulto castrado e muito charmoso, tranquilo, carinhoso e ronronante, o seu físico musculoso e sua pelagem brilhante lembram uma pequena pantera negra! essa preciosidade foi abandonada na rua Silva Romero em Santa teresa e acompanhou o amigo Francisco outro gato lindo até meu prédio aonde encontrou carinho e alimentação, por falta de espaço no meu apartamento (tenho 3 resGatinho) eles estavam sendo alimentados na garagem do meu prédio e na casa de uma vizinha, mas lugar de gato não é na rua! e infelizmente o francisco nessa quinta feira foi atropelado, tendo fraturas múltiplas no rostinho, ele foi operado e a recuperação é muito demorada e dolorida ele terá que ficar internado por um longo tempo. O Seu Jorge está em LT mas está trancado em um minusculo espaço esse lindo e precioso gatinho merece muito ter um Humano para chamar de seu! me ajude a encontrar um lar seguro para o Seu jorge! entrar em contato por aqui ou no e-mail ericaasave@hotmail.com

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O tédio


O tédio é a herança absoluta de toda a temática apresentada. Sua ligação com a ansiedade é mais do que evidente, criando um conflito interno de desejo de mudança em paralelo com a certeza da monotonia e falta de perspectiva no presente. O tédio é a couraça ou muro que construímos após sucessivas etapas de decepção, medo ou solidão. Não sofrer novamente é uma marca registrada de nossa época, e o único seguro para não procurarmos novas experiências frustrantes é o desânimo ou certeza subjetiva neurótica de que novamente não nos daremos bem.
A blindagem emocional novamente nos cobra um preço elevadíssimo, nos tornando áridos nos relacionamentos interpessoais; criando inclusive exigências irreais ou fantasiosas acerca de nossas amizades ou companheiros afetivos. Virou moda todos falarem que à medida que vamos envelhecendo nos tornamos mais exigentes do ponto de vista emotivo. A mentira deslavada em tal tese é a não dissecação de nosso sofrimento íntimo, assim como a total perda de uma ingenuidade que talvez fosse positiva no tocante a estar aberto às novas experiências. A loucura do “seguro”, ou busca infinita, nada mais é do que um projeto mental de pleno afastamento, medo e depressão, e racionalizamos a questão dizendo que não podemos nos contentar com qualquer coisa. Obviamente cabe a cada um estipular um patamar de desejo ou sonho de sua necessidade pessoal, devendo diagnosticar o mais breve possível se determinado encontro ou relacionamento possui realmente um futuro. O problema é que o tédio será um juiz implacável mais cedo ou tarde da continuidade do contato, dizendo que a pessoa está apelando ou não usando plenamente seus recursos; sendo uma espécie de ambição eterna contida na alma da pessoa e que passa a sabotar a sobrevivência da relação. O tédio diz ainda de alguém que não teve êxito para jogar fora seu passado ou as vivências dolorosas. A diferença em relação à monotonia é que esta última é basicamente um padrão de comportamento ou rotina; o tédio é um fechamento quase que absoluto perante novas experiências. A finalidade inconsciente é forçar um acontecimento fantástico ou supremo que retire a pessoa do protesto diário contra um mundo que lhe causou imensa angústia. Não será fácil notar que tal crença é absolutamente ilusória, sendo que a conseqüência é o fracasso pessoal perante o desejo ou o próprio sonho; são as pessoas que “procuram para não encontrar”.
O tédio é o atestado permanente da infelicidade íntima, e sua herança é uma espécie de hábito nocivo de mostrar para o maior número possível de pessoas sua condição de miserabilidade afetiva e social. Desejar a todo custo chamar à atenção para si próprio e suas mazelas psíquicas pessoais é a prova máxima de uma pessoa neurotizada e mimada, que passa a ser improdutiva emocionalmente, apenas sugando as pessoas ao seu redor. A neurose se junta plenamente ao tédio e depressão, quando sua essência é uma espécie de vírus que deseja se alastrar, recusando permanecer no inconsciente pessoal de sofrimento. O narcisismo tão bem estudado na história da psicologia também é um produto manipulável pelo âmbito negativo como estava dizendo, pois a autocomiseração é uma rotina ou estratagema para quem almeja o poder de forma invertida. A queixa sempre é o narcisismo disfarçado, ou no sentido contrário. A neurose não é fruto apenas da ausência do prazer, mas da despotência perante o coletivo que a pessoa enxerga e inveja. Muitos não conseguem viver uma experiência de infelicidade ou insatisfação sem a tentação de a transportarem para o ambiente; então resumindo tudo, o “neurótico é sempre um invasor de uma outra alma”. Necessitamos de um ser humano que não sofra calado, mas também que não despeje sempre seu ranço pessoal nas relações sociais. Ou resgatamos um sentido de coletividade ou fatalmente seremos reféns de todo um psiquismo negativo que mutilou a amizade e companheirismo. Se todos os sentimentos citados não forem devidamente trabalhados, o selo da vingança será impresso na personalidade. O ódio é basicamente um descendente cativo de todo impedimento ou repressão de determinado afeto. Não se trata do fato óbvio de que jamais poderemos realizar tudo o que desejamos, mas o ódio surge exatamente pelo oposto, quando estávamos bem próximos ou pelo menos imaginávamos estar, em relação aos nossos sonhos e anseios.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O inconsciente coletivo

Em 1912, Carl Gustav Jung publicou o trabalho intitulado Novos Caminhos da Psicologia, através do qual ele sentava as bases para um estudo do inconsciente, fundamentado em certos “modelos” ou “padrões” que se repetem social e culturalmente. Para ele, o inconsciente da nossa espécie contém alguns componentes que são de ordem pessoal, e outros que são registros de uma forma de memória ancestral  compartilhada — O inconsciente coletivo.  Oxum nos fala de um “arquétipo” feminino que usa a sedução como um instrumento de guerra. Nela se consubstancia a imagem da mulher sedutora; daquela que negocia o seu afeto e cuja sensualidade é o motivo do seu sucesso, ou da sua danação. Se, como amante, ela é confiante e impetuosa, como esposa ela é insegura e ciumenta. Seus conflitos internos não permitem que ela se decida entre o gosto do mel ou da pimenta.  Na verdade, o que a define melhor é a sua atração pelas atitudes de provocação e pela permanente contestação dos limites. Por ser a portadora do desejo, aquela que jamais se rende, uma eterna contestadora das interdições,  Oxum é a personificação do anima: uma revolucionária sempre disposta a enfrentar os conflitos.




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mulher Arco iris

A religiosidade predominava na vida havaiana e permeava suas atividades diárias e cada evento significativo, tal como o nascimento, o casamento, a morte, a pesca, a agricultura e a guerra. Os antigos havaianos adoravam grande número de deuses, a maioria deles vinculados a manifestações da natureza, como Ke Anuenue, deusa que personifica o arco-íris e também associada diretamente a chuva, a fertilidade da terra, a agricultura e a prosperidade. O arco-íris, aliás, quase sempre foi símbolo de uma nova esperança, já que ele se projeta no céu, logo após uma tempestade. Ele representa harmonia, sucesso e prosperidade, entretanto, para algumas culturas o arco-íris envolve uma atmosfera de medo.


quarta-feira, 8 de maio de 2013


Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos
por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo
de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos
sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e
de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem
decididamente quatro patas.
CLARISSA PINKOLA ESTÉS, Ph.D. Cheyenne Wyoming

domingo, 5 de maio de 2013

A papietagem


A Papietagem é uma antiga técnica de confecção de máscaras para o teatro. E’ uma variação do papel machê.
Usam-se diversas camadas sobrepostas de tiras de jornal (ou outro papel) e cola caseira (grude) que são coladas sobre uma base qualquer produzindo uma estrutura firme depois de seca.
                                                  Porta lápis muleke
O jornal deve ser rasgado em pequenos pedaços sem o uso da tesoura para a melhor junção das fibras.
Qualquer objeto pode ser usado como forma, depois subtraído da peça. Mas podemos usar também uma estrutura permanente feita de papelão, plástico, madeira, etc. como “esqueleto” da nossa escultura.

Dicas de Sanidade!

Se você se sente muito angustiado trabalhando em uma forma tradicional ou se já tentou varias vezes seguir horários fixos que uma carreira convencional impõe ou tentou ser um aluno exemplar e não obteve sucesso. Provavelmente não és preguiçoso e muito menos vagabundo, abandone a culpa imediatamente! Quase sempre o”mente criativa” trabalha com o tempo kairòs (forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus", enquanto khronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens").
Leonardo di Ser Piero da Vinci, mesmo conhecido até hoje como um grande pintor, da Vince Também era  cientistamatemáticoengenheiroinventoranatomistapintorescultor, arquitetobotânicopoeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Ufa! Será que ele seria mais feliz trabalhando só com uma dessas coisas? Em um horário fixo?  Eu respondo por ele, Claro que não!