sexta-feira, 10 de maio de 2013

O inconsciente coletivo

Em 1912, Carl Gustav Jung publicou o trabalho intitulado Novos Caminhos da Psicologia, através do qual ele sentava as bases para um estudo do inconsciente, fundamentado em certos “modelos” ou “padrões” que se repetem social e culturalmente. Para ele, o inconsciente da nossa espécie contém alguns componentes que são de ordem pessoal, e outros que são registros de uma forma de memória ancestral  compartilhada — O inconsciente coletivo.  Oxum nos fala de um “arquétipo” feminino que usa a sedução como um instrumento de guerra. Nela se consubstancia a imagem da mulher sedutora; daquela que negocia o seu afeto e cuja sensualidade é o motivo do seu sucesso, ou da sua danação. Se, como amante, ela é confiante e impetuosa, como esposa ela é insegura e ciumenta. Seus conflitos internos não permitem que ela se decida entre o gosto do mel ou da pimenta.  Na verdade, o que a define melhor é a sua atração pelas atitudes de provocação e pela permanente contestação dos limites. Por ser a portadora do desejo, aquela que jamais se rende, uma eterna contestadora das interdições,  Oxum é a personificação do anima: uma revolucionária sempre disposta a enfrentar os conflitos.




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