Dragão e a Psique!
Dragões ou dragos (do grego drákon, δράκων) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Muitos antropólogos e psicólogos que trabalham sobre o tema dos arquétipos, como C. G. Jung, afirmam que o dragão representa uma das figuras transcultuais mais ancestrais da história humana. É a percepção de que a nossa identidade profunda, o nosso eu, não nos é dado simplesmente pelo fato de sermos humanos. Ele tem que ser conquistado numa luta diuturna, marcada por ameaças e lutas.
Esta situação é representada pelo dragão, nosso inimigo principal. Ele quer devorar o Eu ou impedir que se liberte e faça o seu caminho de autonomia e de liberdade. Só assim seríamos plenamente humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário