domingo, 24 de abril de 2011

O banquete

O Banquete
O Banquete, também conhecido como Simpósio é um diálogo platônico escrito por volta de 380 a.C.. Constitui-se basicamente de uma série de discursos sobre a natureza e as qualidades do amor (eros). O Banquete é, juntamente com o Fedro, um dos dois diálogos de Platão em que o tema principal é o amor.

O banquete uma festa de arromba em que se bebia muito mais que se comia essa foi feita na casa de Agaton que era um poeta trágico ateniense (era um trovador das antigas)
Como no dia anterior o povo tinha bebido d+ e estavam todos de ressaca. Pausania propôs uma pausa na bebida e que todos ali fizessem algo diferente o Medico Eriximaco propõe que todos façam elogios a Eros ( os convidados deveriam falar sobre o amor...)
O primeiro a falar foi Fedro que era um poeta e seguido por Pausania os dois afirmam que são vários os Eros e eles são divididos entre o bem o mal o real e o divino e que o amor influencia a alma e ao corpo ( certíssimos) o Próximo a discursar foi Aristófanes ele diz que inicialmente haviam três gêneros de seres humanos, e que eram duplo em si mesmo: masculino, masculino, o feminino feminino e o feminino  masculino
As palavras de Aristófanes são: É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós, portanto uma téssera (caquinho) complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento.
E como afirmado por Campebell Quando estas metades se encontram, sentem as mais extraordinárias sensações, intimidade e amor, a ponto de não quererem mais se separar, e sentem-se a vontade de se "fundirem" novamente num só. Esse é o nosso desejo ao encontramos a nossa cara metade, o ultimo a falar do amor foi Agaton o anfitrião do banquete, Agaton começa a falar de Eros, e não dos beneficio que ele traz aos homens (mas falando de Eros ele tb fala do amor vejamos quem foi Eros,  quando Afrodite nasceu os deuses banquetearam entre eles estava Poros depois de terem comido chegou Pinia ,( a pobreza, chegou para mendigar)Poros já doidão de tanto beber o néctar foi passear nos jardins de Zeus e adormeceu, Pinia muito carente de tudo dormiu com ele e concebeu Eros. Eros teria a natureza da falta justamente por ser filho de Recurso e Pobreza. chega a hora de Sócrates discursar, e ele fala que, sendo o Amor, amor de algo, esse algo é por ele certamente desejado. Mas este objeto do amor só pode ser desejado quando lhe falta e não quando o possui, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais.
Platão nos faz entender que não se deve entender o Amor como absoluto, mas como relativo, o amor é a relação de quem ama com quem é amado, no texto Platão retira de Eros (Amor) a condição de deus e o transforma em um intermediário entre os deuses e os mortais, o amor é um dos maiores bens do homem, não é bem nem é mal. Platão relaciona o amor com a verdade, pois quando se ama não é somente exercer o poder sobre alguém ou demonstrar força, mas trata-se de saber ser correspondido, ou seja, trata-se da verdade.

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